São Paulo, quinta-feira, 24 de outubro de 2002

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Petista descarta utilizar o caso em campanha

DA REPORTAGEM LOCAL

José Genoino, candidato do PT ao governo de São Paulo, descartou ontem a possibilidade de usar politicamente o ataque contra a escolta do filho do governador Geraldo Alckmin (PSDB), Thomaz.
Ele evitou vincular a questão à segurança e à campanha, embora tenha feito uma crítica indireta ao nível de violência no Estado ao dizer que hoje "todas as pessoas podem ser vítimas desse tipo de tragédia".
"A nossa postura é de solidariedade ao governador, ao seu filho e à sua família", disse Genoino, que, ao longo de uma entrevista de menos de dez minutos, repetiu 13 vezes a palavra solidariedade ao se referir ao episódio, à PM e às famílias.
Questionado se o assunto não influenciaria o voto de eleitores indecisos, Genoino conclamou ontem moradores a não tomarem decisões a partir do episódio de anteontem.
"Esse episódio não tem nada a ver com a disputa político-eleitoral. Tem de ser isolado da disputa político-eleitoral. Ninguém quer isso para ninguém, portanto eu sou inteiramente solidário ao governador."
No PT, chegou a ser discutido anteontem a possibilidade de Genoino telefonar para Alckmin. Pela manhã, ele preferiu usar a imprensa. (JOÃO CARLOS SILVA)



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