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Petista descarta utilizar o caso em campanha
DA REPORTAGEM LOCAL
José Genoino, candidato do
PT ao governo de São Paulo,
descartou ontem a possibilidade de usar politicamente o ataque contra a escolta do filho do
governador Geraldo Alckmin
(PSDB), Thomaz.
Ele evitou vincular a questão
à segurança e à campanha, embora tenha feito uma crítica indireta ao nível de violência no
Estado ao dizer que hoje "todas
as pessoas podem ser vítimas
desse tipo de tragédia".
"A nossa postura é de solidariedade ao governador, ao seu
filho e à sua família", disse Genoino, que, ao longo de uma
entrevista de menos de dez minutos, repetiu 13 vezes a palavra solidariedade ao se referir
ao episódio, à PM e às famílias.
Questionado se o assunto
não influenciaria o voto de eleitores indecisos, Genoino conclamou ontem moradores a
não tomarem decisões a partir
do episódio de anteontem.
"Esse episódio não tem nada
a ver com a disputa político-eleitoral. Tem de ser isolado da
disputa político-eleitoral. Ninguém quer isso para ninguém,
portanto eu sou inteiramente
solidário ao governador."
No PT, chegou a ser discutido
anteontem a possibilidade de
Genoino telefonar para Alckmin. Pela manhã, ele preferiu
usar a imprensa.
(JOÃO CARLOS SILVA)
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