DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O PFL, que esteve aliado ao poder desde a fundação, em 1985, vai comemorar um ano de oposição no dia 30, numa solenidade em Brasília. Na ocasião, será divulgado um documento de "compromisso de oposição com a sociedade", com pesados ataques ao governo.
Em 30 de outubro de 2002, a sigla decidiu fazer oposição a Luiz Inácio Lula da Silva, eleito dias antes. Entre o primeiro e o segundo turno, o presidente do partido, Jorge Bornhausen (SC), não conseguiu fechar questão contra a candidatura do PT. Líderes, como Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), já haviam se comprometido com Lula.
Um ano depois, a divisão permanece. Mas Bornhausen avalia que teve sucesso em levar o partido para a oposição. O PFL comemora até algumas "ousadias", como uma manifestação de rua com fracasso de público -o Dia da Forca, contra o aumento de impostos.
O PFL crê que ainda aprende a fazer oposição. Só agora montou um sistema eficiente de acompanhamento dos gastos da União, que funciona a todo vapor recolhendo informações para o Dia Nacional de Oposição -como a sigla batizou o evento do dia 30. (RAYMUNDO COSTA)


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