São Paulo, segunda-feira, 24 de novembro de 2008
![]() |
![]() |
Próximo Texto | Índice
Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Longo prazo
O relatório parcial contra o banqueiro Daniel Dantas enviado pela Polícia Federal à Justiça há duas semanas deve demorar para ter um segundo capítulo. Consolo. Apesar da lentidão, o governo avalia que o relatório parcial da Satiagraha, somado aos gastos recordes da operação, desconstrói a tese de Protógenes de que a investigação foi boicotada pela PF. Quadrado. Mesmo com a guerra entre PF e Abin, os órgãos já se reuniram duas vezes para discutir uma lei sobre novas ameaças ao Estado, como bioterrorismo. O relatório deve deixar mais clara a competência de cada um. Tranca. A Abin pagará R$ 234 mil à empresa Kryptus para evitar grampos telefônicos. A dispensa de licitação foi por "comprometimento da segurança nacional". Paradoxo. Os responsáveis pela reforma tributária decidiram aumentar os royalties pagos pela extração de minérios no exato momento em que o setor começa a sentir os efeitos da queda da demanda internacional. O argumento será esgrimido pelas empresas, Vale à frente, no esforço para derrubar em plenário o que foi aprovado na comissão especial da Câmara. Unplugged. Em encontro na quarta-feira com representantes de movimentos sociais, Dilma Rousseff não será protagonista, fato raro em eventos no Planalto. A ministra da Casa Civil terá somente dez minutos para falar do PAC, menos do que o colega Luiz Dulci (Secretaria Geral), interlocutor do governo com o setor. E sem direito a seu inseparável "power point". Com a barriga. Renan Calheiros e companheiros de PMDB deixarão correr toda sorte de especulações sobre a eleição à presidência do Senado para só em janeiro colocar na praça oficialmente o nome de José Sarney. Trata-se de estratégia para diminuir a margem de manobra do PT, que lançou Tião Viana. O favorito. A chamada "terceira via" da Câmara, formada por cerca de 30 deputados, deve se reunir nesta semana para discutir em quem votar para presidente da Casa. Parte do grupo flerta com a idéia de apoiar Osmar Serraglio (PMDB-PR). É festa. Com 53 sessões solenes (exclusivamente para homenagens) realizadas desde janeiro, a Câmara deverá bater o recorde na modalidade até o fim do ano. A marca anterior, de 64, se deu em 2007, também sob Arlindo Chinaglia (PT-SP). Bula 1. Trecho de cartilha elaborada pelo Instituto Teotônio Vilela para os prefeitos eleitos do PSDB: "Faça o dever de casa no início da gestão. É óbvio que a popularidade obtida triunfalmente nas urnas será afetada, mas ganha-se credibilidade". Bula 2. A cartilha destaca ainda a importância do marketing para o sucesso das administrações: "É preciso comunicar-se intensamente, não jogar na defesa e partir para o ataque". Preventiva. Na semana em que ex-diretores da Anac foram indiciados pelo acidente com o Airbus da TAM, no ano passado, a agência começou a distribuir sua nova cartilha de segurança de vôo. Foram elaborados 12 mil exemplares. com FÁBIO ZANINI e SILVIO NAVARRO Tiroteio "A hora de mexer no sistema tributário é quando há crescimento e prosperidade, não quando o ambiente já está problemático." Do governador PAULO HARTUNG (PMDB-ES), criticando a proposta de reforma tributária recém-aprovada em comissão especial da Câmara. Contraponto Babel
Ao abrir, na terça passada, seminário da CNI sobre os
20 anos da Constituição, o jornalista William Waack pediu que os palestrantes procurassem respeitar o limite de
dez minutos para suas exposições iniciais. Aos nove, daria
um aviso de que o tempo estava se esgotando. |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |