São Paulo, quarta-feira, 25 de fevereiro de 2004

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Gestão na Loterj é alvo de 19 inquéritos na PF

DA SUCURSAL DO RIO

As atividades de Waldomiro Diniz na presidência da Loterj (2001-2002) estão sendo investigadas em 19 inquéritos abertos na PF (Polícia Federal) para apurar irregularidades na movimentação financeira de bingos no Rio. O ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil deverá ser indiciado por prevaricação, por falhas na fiscalização dos bingos.
O depoimento de Waldomiro nessa investigação está previsto para 2 de março, em Brasília. Cerca de 20 empresários de bingos já foram indiciados por crimes de falsidade ideológica, apropriação indébita, formação de quadrilha, sonegação fiscal e apropriação de contribuição previdenciária.
O delegado Herbert Reis Mesquita, que preside os inquéritos sobre bingos, disse que já há indícios suficientes de que Waldomiro, enquanto esteve à frente da Loterj, foi omisso na fiscalização desses estabelecimentos.
A mesma suspeita pesa sobre o antecessor de Waldomiro na Loterj, Daniel Homem de Carvalho (1999-2000), que disse não temer a investigação. O advogado de Waldomiro, Luís Guilherme Vieira, disse que, até agora, ainda não conseguiu se inteirar de todas as investigações sobre seu cliente.


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