DA AGÊNCIA FOLHA

Dois acusados de envolvimento na morte de Dorothy Stang, em 2005, foram denunciados pelo Ministério Público Federal pelos crimes de redução à condição análoga à escravidão, frustração de direito trabalhista e outros.
Os fazendeiros Vitalmiro Bastos, o Bida, condenado a 30 anos de prisão em maio, e Regivaldo Galvão, que aguarda decisão, são apontados como mandantes da morte da freira. A Procuradoria denunciou outros dois fazendeiros, sócios de Bida e Galvão. A primeira audiência foi marcada para o dia 8.
Grupo de fiscalização do Ministério do Trabalho flagrou, em julho de 2004, 20 trabalhadores submetidos a condições análogas à escravidão em fazenda em Anapu (PA) que pertencia a Bida.
Segundo a fiscalização, os trabalhadores tinham como abrigo um barraco coberto com palha, sem água potável, banheiros e fossas. Alguns deles estavam feridos.
O advogado de Bida disse achar "estranho" a denúncia ocorrer no momento em que entrará com pedido de habeas corpus em favor de seu cliente. Galvão disse que não era mais dono da fazenda quando houve a fiscalização.


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