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Joaquim Nabuco era abolicionista
da Redação
Joaquim Nabuco foi um dos
principais parlamentares durante o 2º Reinado. Defensor da
monarquia, acreditava que um
3º Reinado, com a princesa Isabel, era o caminho mais viável.
Para Nabuco, a monarquia, ao
contrário do presidencialismo,
não estava sujeita às vicissitudes
das escolhas dos governantes.
Nascido em 19 de agosto de
1849, em Recife (PE), quando o
escravismo ainda era de suma
importância na sociedade e na
economia brasileira, Joaquim
Nabuco era defensor da tese
abolicionista.
Formado em direito, era liberal e ferrenho crítico do que
considerava abusos do absolutismo da Coroa. Apesar de ser
fiel à monarquia, procurava liberalizá-la e fazia críticas à instituição e ao próprio imperador.
Derrotado nas eleições para a
Câmara dos Deputados, em
1882, como representante dos
abolicionistas, partiu para a Europa. Em Londres escreveu um
dos seus principais livros, "O
Abolicionismo", publicado em
1884.
Durante as décadas de 70 e 80
foi um dos principais líderes liberais e abolicionistas, até a
queda da Coroa, com a Proclamação da República em 1889.
Em 1896, participou da fundação da Academia Brasileira de
Letras, da qual foi nomeado secretário perpétuo.
No final de sua vida, foi o primeiro embaixador brasileiro
em Washington (EUA), em
1905. Morreu como embaixador
na capital norte-americana, em
17 de janeiro de 1910.
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