São Paulo, Quarta-feira, 25 de Agosto de 1999
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Joaquim Nabuco era abolicionista

da Redação

Joaquim Nabuco foi um dos principais parlamentares durante o 2º Reinado. Defensor da monarquia, acreditava que um 3º Reinado, com a princesa Isabel, era o caminho mais viável. Para Nabuco, a monarquia, ao contrário do presidencialismo, não estava sujeita às vicissitudes das escolhas dos governantes.
Nascido em 19 de agosto de 1849, em Recife (PE), quando o escravismo ainda era de suma importância na sociedade e na economia brasileira, Joaquim Nabuco era defensor da tese abolicionista.
Formado em direito, era liberal e ferrenho crítico do que considerava abusos do absolutismo da Coroa. Apesar de ser fiel à monarquia, procurava liberalizá-la e fazia críticas à instituição e ao próprio imperador.
Derrotado nas eleições para a Câmara dos Deputados, em 1882, como representante dos abolicionistas, partiu para a Europa. Em Londres escreveu um dos seus principais livros, "O Abolicionismo", publicado em 1884.
Durante as décadas de 70 e 80 foi um dos principais líderes liberais e abolicionistas, até a queda da Coroa, com a Proclamação da República em 1889.
Em 1896, participou da fundação da Academia Brasileira de Letras, da qual foi nomeado secretário perpétuo.
No final de sua vida, foi o primeiro embaixador brasileiro em Washington (EUA), em 1905. Morreu como embaixador na capital norte-americana, em 17 de janeiro de 1910.


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