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ENTENDA O CASO
Suposta quadrilha age em 10 cidades do Estado
DO ENVIADO A RIBEIRÃO PRETO
DA FOLHA RIBEIRÃO
O escândalo Waldomiro Diniz,
em fevereiro deste ano, deu início
a investigação sobre o grupo Leão
Leão, maior empresa de lixo de
Ribeirão Preto (SP).
Os executivos da Leão Leão são
hoje investigados pelo Ministério
Público do Estado de São Paulo e
pela Polícia Civil por formarem
uma suposta quadrilha que atua
na cooptação de agentes públicos
para beneficiar a empresa em licitações em pelo menos dez municípios do Estado.
Em fevereiro, o Ministério Público Federal de Brasília investigou a denúncia de que Waldomiro, ex-assessor do ministro da Casa Civil, José Dirceu, havia pedido
propina em troca da renovação
do contrato da GTech com a Caixa Econômica Federal. Segundo
executivos da GTech, o dinheiro
deveria ser pago a uma empresa
de Rogério Buratti, ex-secretário
do atual ministro da Fazenda, Antonio Palocci Filho, durante sua
primeira gestão como prefeito de
Ribeirão (93-96). Na época do escândalo Waldomiro, Buratti era
vice-presidente da Leão Leão.
Após as denúncias dos executivos da GTech, o Ministério Público de Ribeirão começou a investigar Buratti. Os promotores conseguiram autorização judicial para
fazer interceptações telefônicas
nos aparelhos de Buratti e de outros executivos da Leão Leão.
As escutas revelam supostas
combinações entre executivos da
Leão Leão e outras empresas de lixo que participaram ou queriam
participar de concorrências e a
cooptação de servidores.
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