da Agência Folha, em Salvador

Maior município do Sudoeste baiano, Vitória da Conquista pode ser considerada um exemplo de prefeitura de oposição que consegue administrar sem contar com apoio do governo estadual.
Escolhida pela Fundação Abrinq como um dos cinco municípios do país que mais investem em ações voltadas para a infância e a adolescência, Vitória da Conquista também se destaca nas áreas de saúde e gestão pública.
Além do prêmio da Fundação Abrinq, o prefeito da cidade, Guilherme Menezes de Andrade (PT), recebeu outras três homenagens nacionais -do Ministério da Previdência Social (prêmio Brasil Criança Cidadã), da Fundação Getúlio Vargas (prêmio de Gestão Pública) e do Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde, que apontou Vitória da Conquista como uma das cinco cidades do Nordeste com melhor rede básica de saúde.
Segundo Menezes, nos últimos anos, a única ajuda que recebeu do governo do Estado foi a entrega de um sistema de abastecimento de água (obra iniciada em 1992), duas escolas para a administração municipal e uma verba mensal de R$ 4.500 para investir nos programas destinados às crianças e adolescentes.
"A cidade quase não recebe obras e repasses do Estado, mas conseguimos administrar com criatividade", declarou o prefeito.
De acordo com Menezes, a ampliação da receita foi obtida com a realização de convênios, captação de recursos federais e uma reforma fiscal que distribuiu renda e aumentou a arrecadação em 46%.
Atualmente, os moradores que têm renda inferior a três salários mínimos são isentos do pagamento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).


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