DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

O advogado Marcelo Leonardo, que defende Marcos Valério, disse que a ação penal instaurada em Minas é "inútil" e parece servir a "propósitos políticos". Ele negou acusações contra Valério e disse que "qualquer pessoa com a mínima experiência forense sabe que isso acabará prescrevendo" em caso de condenação. Também alegou que a Justiça Estadual não tem competência para julgar o caso.
A defesa de parte dos acusados usou o argumento da prescrição para tentar evitar a abertura de processo. A juíza Neide Martins, porém, refutou a argumentação, afirmando que "não se sabe se, em caso de condenação, as penas a serem aplicadas realmente alcançariam o patamar indicado pela defesa".
Advogado de Walfrido dos Mares Guia, Arnaldo Malheiros Filho disse que ele é "um Pilatos no credo [envolvido à revelia] e isso será mostrado". O advogado de Cláudio Mourão, Antônio Velloso Neto, negou responsabilidade do ex-tesoureiro no caso. A defesa de Clésio Andrade não quis se manifestar sem ter acesso à decisão.


Texto Anterior: Mensalão mineiro gera ação contra 11 réus
Próximo Texto: Justiça eleitoral: TSE amplia prazo para contestar conta de eleição
Índice