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Levantamento
ignora gastos
da Reportagem Local
O levantamento das despesas
do prefeito Celso Pitta no período
de 1º de janeiro de 1997 a 31 de dezembro de 1999 não leva em consideração uma série de despesas
que o prefeito afastado precisa ter
realizado para se manter vivo.
Tratam-se das despesas da família Pitta com vestuário, supermercado, refeições, combustível e
manutenção dos carros e com as
contas de telefones celulares.
Também não são levados em
consideração os impostos pagos
pelos carros e pelos imóveis de
Pitta -um apartamento em São
Paulo e um no Rio.
O levantamento desconsidera
ainda as despesas da família Pitta
com plano de saúde, dentistas e
médicos -Victor Pitta frequenta
um psiquiatra.
As despesas que Pitta teve com
o curso de direito de sua filha Roberta na FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas), em 1997, e
com o supletivo de seu filho Victor, no Colégio Piratininga, também não foram considerados.
Não foi possível avaliar as despesas da família com lazer e serviços pessoais, como cabeleireiros,
manicures e salões de beleza.
Não há dados confiáveis disponíveis sobre esses gastos que permitam uma avaliação ou estimativa das despesas da família nesses
setores.
Metodologia
Os números utilizados como
despesas do prefeito afastado baseiam-se em levantamento de informações dadas à imprensa por
Pitta ou sua assessoria, e por pessoas da família dele ou próximas.
Também há valores estimados.
As receitas também são baseadas apenas nos rendimentos conhecidos do prefeito, que ele não
confirmou.
O levantamento parte do pressuposto de que o prefeito tenha
sustentado sua família nos três
primeiros anos de mandato, antes
de se separar, portanto.
O condomínio do apartamento
da alameda Franca e as contas de
telefone, energia elétrica e gás estão sendo pagas pontualmente,
segundo a Folha apurou.
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