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Não há pressão por boas novas, diz secretário
DA REDAÇÃO
Não existe pressão no
governo por respostas positivas do Ibama sobre licenciamento de obras, e a
"flexibilização" dos critérios do instituto só poderia
ser feita se a lei fosse mudada. Quem diz é João
Paulo Capobianco, recém-empossado secretário-executivo do Ministério
do Meio Ambiente.
Biólogo e militante ambientalista convertido em
cão-de-guarda da ministra
Marina Silva, Capobianco
reafirmou à Folha que a
reestruturação da pasta já
vinha sendo planejada
desde 2004, e que Marina
só estava esperando ser
reconfirmada para colocá-la em prática.
As mudanças no Ibama,
diz, não vão alterar o esquema de licenciamento
atual. "Quem falou em
acelerar? Do ponto de vista legal, o Ibama é o único
responsável pelo licenciamento. A única forma de
"flexibilizar" isso seria mudar a lei, e esse enquadramento a ministra não
aceitaria", afirmou.
Segundo Capobianco,
com o novo Ibama, mais
"focado", a expectativa é
que a gestão fique mais
ágil. Uma diretoria será
criada para conduzir avaliações ambientais estratégicas antes da concepção das obras. "Queremos
nos antecipar e direcionar
as prioridades de empreendimentos para as
áreas ambientalmente
menos complexas."
(CA)
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