da Reportagem Local

A Sony, um dos maiores conglomerados de TV e entretenimento do mundo, vê "com bons olhos" a proposta de abrir as empresas de radiodifusão ao capital externo.
"Temos interesse em participar do mercado brasileiro de TV de forma mais abrangente. É a nossa grande meta", diz Dorien Sutherland, diretor-geral da Columbia TriStar Television na América Latina, um braço da Sony.
Por "mais abrangente" Sutherland se refere à sociedade com redes já existentes ou à disputa por concessão com sócios brasileiros. Não interessa à Sony uma parceria nos moldes da MTV Brasil, da Viacom com a Abril (leia texto abaixo).
"Queremos participar do valor patrimonial, o que compreende a programação e a concessão", diz.
O diretor-geral diz que a Sony/Columbia está deixando de investir em TV aberta em outros países latino-americanos, "à espera da abertura no Brasil".
Para ele, o país atrai pelo tamanho do mercado e pelo "fundo de talentos". "A TV brasileira é das melhores do mundo. Se a emenda for aprovada, as múltis vão recapitalizar o parque televisivo brasileiro e fazer uma TV ainda melhor."
Ao lado de Disney, Time-Warner e TVA, o grupo Sony é sócio da HBO Brasil, que distribui os canais Sony, HBO 1 e 2, E! e Mundo.
O grupo ainda deve fechar, em maio, contrato para a produção, com a Bandeirantes, de séries de humor a serem exibidas pela rede brasileira e exportadas. (DC e NS)



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