São Paulo, quarta-feira, 26 de maio de 2004

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Negócio agrada a pesquisadores brasileiros

DA SUCURSAL DO RIO
DA REPORTAGEM LOCAL

O acordo de cooperação nuclear do Brasil com a China, que prevê a venda pelo Brasil de urânio bruto, agradou à maioria dos especialistas ouvidos pela Folha. A venda visa obter recursos para o programa brasileiro.
O ex-presidente da Eletrobrás Luiz Pinguelli Rosa criticou o acordo. Para ele, o urânio não enriquecido tem baixo valor agregado, o que não compensaria a venda.
O físico Aquilino Senra, professor da UFRJ, discorda -o urânio a ser exportado passa por processamento, embora não o de enriquecimento, que eleva seu preço.
Elogiaram também o acordo o ex-ministro da Ciência e Tecnologia Roberto Amaral e o engenheiro Edson Kuramoto, diretor da Associação Brasileira de Energia Nuclear e coordenador do Fórum Pró-Angra 3.
A exportação do minério de urânio também é vista como benéfica para o físico Rogério Cezar de Cerqueira Leite, professor emérito da Unicamp e membro do Conselho Editorial da Folha, e para o presidente da Sociedade Brasileira de Física, Adalberto Fazzio. Eles dizem, porém, que o enriquecimento no Brasil já é avançado e que não é, portanto, área de necessidade primária de investimentos.


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