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OUTRO LADO
Governo diz que caso passará por auditoria
DA REPORTAGEM LOCAL
O contrato de fracionamento
de plasma é um dos que serão
revisados por auditoria determinada pelo governo após a
Operação Vampiro, disse Ivan
Batista Coelho, responsável pela reestruturação da coordenação de Recursos Logísticos no
Ministério da Saúde.
Coelho substitui Luiz Cláudio Gomes da Silva, preso durante a operação.
Segundo a pasta, o contrato
não pode ser interrompido
porque é estratégico -é alternativa se houver problemas na
compra dos produtos prontos.
Além disso, para o envio de
plasma excedente ao exterior, a
rede do sistema público de saúde foi capacitada, o que ajudará
quando o governo implantar
uma fábrica nacional para o
fracionamento, afirma Coelho.
O ministério afirmou que, no
início deste ano, o governo
conseguiu que as duas empresas diminuíssem os preços.
"É contrato antigo, não temos todas as informações",
disse Coelho. Segundo o coordenador, parte dos dados estava com os presos na operação.
Disse também que o governo
está cobrando a regularização
do contrato com a LFB.
Ontem, a assessoria do ministério afirmou que todas as
providências só poderão ser
verificadas na auditoria que está sendo realizada.
Flávia Rahal, advogada do representante da LFB, Marcelo
Pitta, disse que a defesa não teve acesso ao inquérito e, por esse motivo, não comentaria as
acusações.
Nem os advogados de Jaisler
Alvarenga, representante da
Octapharma, nem as empresas
envolvidas foram encontrados.
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