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Ministra determina prisão de diretor da Gautama no MA em Operação Navalha
VINCIUS ABBATE
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A ministra do STJ (Superior
Tribunal de Justiça) Eliana
Calmon determinou a primeira
prisão após um depoimento
desde quando começou a ouvir
os presos pela Operação Navalha, da Polícia Federal.
Calmon manteve a prisão do
diretor da Gautama no Maranhão, Vicente Vasconcelos Coni, após depoimento com duração de quatro horas e meia. A
assessoria de imprensa do STJ
não confirmou a justificativa da
ministra para a medida.
Até ontem, quinto dia de depoimentos, o procedimento
adotado pela ministra foi o de
liberar os acusados depois do
depoimento para que pudessem acompanhar o processo
em liberdade.
Maria de Fátima Palmeira,
diretora comercial da construtora, também depôs ontem. Ela
é acusada pelo inquérito da PF
de ter levado, pessoalmente,
um envelope contendo pagamento de propina ao chefe de
gabinete do então ministro de
Minas e Energia Silas Rondeau,
Ivo Almeida Costa. Silas e Costa perderam seus cargos.
Trinta e oito pessoas, das 48
presas pela operação, tinham
sido soltas até ontem. Até as
19h, faltavam depor três funcionários da Gautama. Para hoje, estão previstos quatro depoimentos, entre eles o do dono da Gautama, Zuleido Veras.
O Supremo Tribunal Federal
emitiu 11 habeas corpus para
soltura de presos da Operação
Navalha. Os sobrinhos do atual
governador do Maranhão Jackson Lago (PDT), Alexandre de
Maia Lago e Francisco de Paula
Lima Júnior, que se recusaram
a depor na quarta, obtiveram
alvará de soltura na quinta.
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