São Paulo, sábado, 26 de maio de 2007

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Ministra determina prisão de diretor da Gautama no MA em Operação Navalha

VINCIUS ABBATE
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A ministra do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Eliana Calmon determinou a primeira prisão após um depoimento desde quando começou a ouvir os presos pela Operação Navalha, da Polícia Federal.
Calmon manteve a prisão do diretor da Gautama no Maranhão, Vicente Vasconcelos Coni, após depoimento com duração de quatro horas e meia. A assessoria de imprensa do STJ não confirmou a justificativa da ministra para a medida.
Até ontem, quinto dia de depoimentos, o procedimento adotado pela ministra foi o de liberar os acusados depois do depoimento para que pudessem acompanhar o processo em liberdade.
Maria de Fátima Palmeira, diretora comercial da construtora, também depôs ontem. Ela é acusada pelo inquérito da PF de ter levado, pessoalmente, um envelope contendo pagamento de propina ao chefe de gabinete do então ministro de Minas e Energia Silas Rondeau, Ivo Almeida Costa. Silas e Costa perderam seus cargos.
Trinta e oito pessoas, das 48 presas pela operação, tinham sido soltas até ontem. Até as 19h, faltavam depor três funcionários da Gautama. Para hoje, estão previstos quatro depoimentos, entre eles o do dono da Gautama, Zuleido Veras.
O Supremo Tribunal Federal emitiu 11 habeas corpus para soltura de presos da Operação Navalha. Os sobrinhos do atual governador do Maranhão Jackson Lago (PDT), Alexandre de Maia Lago e Francisco de Paula Lima Júnior, que se recusaram a depor na quarta, obtiveram alvará de soltura na quinta.


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