São Paulo, quinta-feira, 26 de julho de 2001

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CRISE NO ESPÍRITO SANTO

Depoimento indica que desvio pode ter pago contas de governador
Um depoimento ontem complicou ainda mais a vida do grupo político do governador José Ignácio (PSDB-ES), que enfrenta uma série de acusações de corrupção em seu governo -sobre as quais ele nega ter envolvimento. O auditor da Coopetfes Paulo da Silva disse ao Ministério Público Estadual que os R$ 4 milhões da Fundação Augusto Ruschi, que tinham sumido da Coopetfes, foram depositados na conta de Raimundo Benedito de Souza Filho, o Bené, que trabalhou na campanha de Ignácio. Segundo dossiê com a movimentação das contas de Bené na Coopetfes, foram pagas despesas pessoais e eleitorais de Ignácio com cheques de Bené.
Hoje, a cúpula tucana vai ouvir as alegações de Ignácio. O procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, pediu ao STJ que junte ao inquérito contra o governador documentos sobre liberações irregulares de dinheiro Coopetfes a assessores e parentes dele. (DA AGÊNCIA FOLHA)


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