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Militar nega favorecimento
DA ENVIADA ESPECIAL
O chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, tenente-brigadeiro
Marcos Antonio de Oliveira, chegou à sede do Sivam, em Manaus,
às 12h30. Por meio de emissários,
disse que não falaria à imprensa.
A oportunidade da entrevista só
surgiu no coquetel de encerramento do evento. Oliveira disse
que era "dia de festa" e não daria
declarações que pudessem "amanhã" estragar o clima agradável
do lançamento do Sivam.
A seguir, a curtíssima entrevista
concedida por ele:
Folha - O sr., de alguma forma,
agiu para favorecer a empresa Raytheon no projeto Sivam?
Marcos Antonio Oliveira - Eu já
respondi a essa pergunta várias
vezes: nunca houve nada que pudesse ser interpretado como colaboração para nenhuma das empresas. Não foi só para ela, para
nenhuma delas.
Folha - O tratamento foi equânime?
Oliveira - Claro. E foi visto por
vários órgãos; pelo Senado, pela
Câmara, pelo TCU [Tribunal de
Contas da União".
Folha - O fato de o sr. ter participado da elaboração de um documento, para o Eximbank, que respaldou a vitória da Raytheon, não
pode ser visto como forma de colaborar com a empresa?
Oliveira - O documento foi dado
ao Eximbank após a seleção da
empresa.
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