São Paulo, sexta-feira, 26 de julho de 2002

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Militar nega favorecimento

DA ENVIADA ESPECIAL

O chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Marcos Antonio de Oliveira, chegou à sede do Sivam, em Manaus, às 12h30. Por meio de emissários, disse que não falaria à imprensa. A oportunidade da entrevista só surgiu no coquetel de encerramento do evento. Oliveira disse que era "dia de festa" e não daria declarações que pudessem "amanhã" estragar o clima agradável do lançamento do Sivam.
A seguir, a curtíssima entrevista concedida por ele:
 

Folha - O sr., de alguma forma, agiu para favorecer a empresa Raytheon no projeto Sivam?
Marcos Antonio Oliveira -
Eu já respondi a essa pergunta várias vezes: nunca houve nada que pudesse ser interpretado como colaboração para nenhuma das empresas. Não foi só para ela, para nenhuma delas.

Folha - O tratamento foi equânime?
Oliveira -
Claro. E foi visto por vários órgãos; pelo Senado, pela Câmara, pelo TCU [Tribunal de Contas da União".

Folha - O fato de o sr. ter participado da elaboração de um documento, para o Eximbank, que respaldou a vitória da Raytheon, não pode ser visto como forma de colaborar com a empresa?
Oliveira -
O documento foi dado ao Eximbank após a seleção da empresa.


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