São Paulo, sexta-feira, 26 de julho de 2002 |
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MARINHA Embarcação foi vendida em leilão por US$ 2 mi Porta-aviões Minas Gerais deve se transformar em museu na China
DA SUCURSAL DO RIO O porta-aviões Minas Gerais, fabricado na Inglaterra em 1945 e comprado pela Marinha brasileira em 1956, deve se transformar em um museu na China. Um empresa de eventos e navegação chinesa arrematou o navio por US$ 2 milhões, em um leilão que aconteceu na segunda-feira. No Brasil, o porta-aviões foi utilizado para vigiar a costa do país. Ele foi considerado obsoleto no final do ano passado e substituído pelo porta-aviões São Paulo (construído em 1963), comprado à França por US$ 12 milhões em 2000. O São Paulo foi usado na guerra do Líbano, nos anos 80, na guerra da Bósnia e, em 1999, no conflito do Kosovo. Ele tem 32.780 toneladas e pode levar 40 aeronaves. O Minas Gerais tinha 19.890 toneladas e podia levar 20 aviões ou helicópteros. O leilão teve 12 concorrentes. A maioria estava de olho no aço, de excelente qualidade, e pretendia transformar o navio em sucata. O destino do porta-aviões é um porto em Xangai (China), para onde será rebocado dentro de dois meses. A viagem dura 50 dias e custará US$ 1 milhão. Uma ONG do Reino Unido era a maior concorrente dos chineses. Batizada de Vengeance (vingança), a campanha da ONG teve até uma página na internet. Para os ingleses, a importância do Minas Gerais é justificada por ter sido ele um dos últimos navios construídos durante a Segunda Guerra. Os ingleses queriam construir um museu flutuante para preservar a história da aviação naval. Texto Anterior: Outro Lado: Secretário não reconhece números da CPT Próximo Texto: Espírito Santo: Bomba explode na sede da OAB em Vitória, mas ninguém fica ferido Índice |
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