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Crime organizado no MA atinge os três Poderes
da Agência Folha, em São Luís
Os ramos do crime organizado
no Maranhão infiltraram-se nos
três Poderes do Estado, segundo
as investigações da Polícia Civil e
da CPI da Assembléia Legislativa.
Em razão disso, a polícia local
mantém sigilo absoluto sobre vários detalhes de depoimentos de
17 pessoas que até ontem haviam
sido presas nas apurações sobre a
atuação de uma organização criminosa que teria vínculos em pelo
menos 14 Estados.
O ex-comerciante de armas José
João Soares, o Jota, depois de ser
inquirido por sete dias pela polícia, depôs ontem aos integrantes
da CPI do Crime Organizado da
Assembléia Legislativa e disse que
não iria falar tudo o que sabia por
correr risco de morte.
Em seguida, Jota foi ouvido pelos 11 integrantes da CPI do Narcotráfico da Câmara dos Deputados que chegaram ontem a São
Luís. Mais 11 pessoas vão depor
para os deputados federais.
"Cada vez mais se confirma que
o esquema do Acre, o do Maranhão e o de Campinas tinham conexão", disse o relator da CPI do
Narcotráfico, deputado Moroni
Torgan (PFL- CE).
Jota, a exemplo de pelo menos
outros três presos, apontou o deputado José Gerardo de Abreu como o líder do grupo no Estado.
A Corregedoria de Justiça do
MA investiga a participação de
juízes no crime organizado. Há
acusações de facilitações de fugas
de pessoas com pedido de prisão.
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