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Índio realiza intercâmbio
DA REDAÇÃO
DA AGÊNCIA FOLHA
Como comunidade, as decisões
dos iauanauás são tomadas em
conjunto. Foi senso comum dos
índios escolher Joaquim Tashka
Yawanawá, 27, para representar a
etnia internacionalmente.
Há dois anos e meio, ele ganhou
uma bolsa para estudar inglês nos
Estados Unidos. Durante esse
tempo, Tashka teve a oportunidade de fazer intercâmbio com outras nações indígenas.
Ele conheceu diversas cidades
norte-americanas, viajou para
Canadá, Venezuela e México,
sempre auxiliando o trabalho de
diversas etnias, como os tepehuanos (mexicanos).
Em 99, Tashka fundou o Nawa
Institute (http://www.agamanawa.com). "Nawa é uma palavra
iauanauá que significa diferentes
povos. O instituto tem a missão
servir de instrumento para o fortalecimento, preservação e proteção do conhecimento indígena."
Em parceria com a rádio KTAO
(em Taos, Novo México/EUA), o
Nawa Institute transmite, às quintas-feiras, o programa "Indigenous Voices" (Vozes Indígenas).
"Temos entrevistas, tocamos
música tradicional e temos noticiário dos últimos acontecimentos sobre a temática indígena ao
redor do mundo."
O instituto planeja para fevereiro um encontro de jovens indígenas e não-indígenas das Américas, em Rio Branco.
"Apesar de estar morando em
Taos, meu coração vive no fundo
da mata. Vivendo fora do Brasil
aprendi a valorizar mais a minha
cultura e a cultura brasileira."
Tashka é casado com uma índia
mixteca (mexicana).
(NM e SM)
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