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SÃO PAULO
Da lista de 16 secretários a ser divulgada hoje pelo governador deve fazer parte o atual ministro da Saúde, Barjas Negri
Alckmin deve anunciar nomes ligados a FHC
DA REDAÇÃO
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), deverá
anunciar hoje novos secretários
que farão parte de seu governo a
partir de 2003. Da lista de 16 secretários a ser anunciada deverão fazer parte outros nomes ligados ao
governo do presidente Fernando
Henrique Cardoso.
Dos três nomes divulgados na
semana passada dois foram ligados ao governo FHC: o ex-presidente do BNDES (Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico
e Social) Andrea Calabi, 57, para
Economia e Planejamento e o deputado Arnaldo Madeira (PSDB-SP), 62, líder do governo na Câmara, para a Casa Civil.
Um dos tucanos cotados para
disputar a Presidência em 2006,
Alckmin busca dar status ministerial à sua equipe. É dada como
praticamente certa a ida do atual
ministro da Saúde, Barjas Negri,
para o governo paulista. Ao lado
de Calabi, Negri seria o segundo
nome ligado ao candidato tucano
derrotado à Presidência, José Serra, a participar do governo.
Outra pasta que está quase definida é a de Desenvolvimento Social. Uma das principais cotadas
para o cargo é a deputada estadual
reeleita Célia Leão (PSDB).
Secretários mantidos
Na segunda-feira, Alckmin divulgou os nomes de quatro secretários que serão mantidos nos
cargos: Saulo de Castro Abreu Filho (Segurança), 40; Gabriel Chalita (Educação), 33; Nagashi Furukawa (Administração Penitenciária), 53; e Mauro Arce (Recursos
Hídricos e Energia), 61.
Segundo Alckmin, o fato de ter
anunciado quatro secretários que
vão ficar para o próximo mandato não significa que os outros deixarão o governo. Sem citar nomes, o governador disse que outros secretários vão continuar.
Para a pasta de Ciência e Tecnologia foi anunciado na semana
passada João Carlos de Souza
Meirelles, 67. Secretário estadual
da Agricultura, Meirelles deixou o
cargo para coordenar a campanha de Alckmin.
O governador anunciou ainda
que a Febem (Fundação Estadual
do Bem-Estar do Menor) passará
a ser subordinada à secretaria de
Educação. Atualmente a Febem
está ligada à Secretaria da Juventude. Antes estava subordinada à
Secretaria de Assistência Social.
Outra mudança será na Casa Civil, que vai incorporar as funções
da atual Secretaria de Governo.
Com isso, a pasta deve ganhar
mais peso político.
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