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Maioria arcaria com os custos
da Redação
Caso fossem empregadores, os paulistanos estariam
dispostos a arcar com os
gastos decorrentes do reajuste do salário mínimo dos
atuais R$ 136 para R$ 180
-o equivalente a cerca de
US$ 100.
Para medir a disposição
dos paulistanos em aceitar
esse custo, o Datafolha apresentou duas situações hipotéticas para os entrevistados.
Na primeira, perguntou
qual seria a atitude deles se
pagassem a alguém um salário vinculado ao mínimo e
ele subisse para R$ 180.
A maioria (80%) dos entrevistados disse que aceitaria pagar o novo valor.
Outros 10% tentariam negociar um acordo para chegar a um salário menor.
Apenas 2% se recusariam a
dar o aumento.
Na segunda hipótese, o
Datafolha perguntou qual
seria a reação se, como proprietários de uma empresa
que estivesse passando por
dificuldades financeiras, eles
tivessem de pagar um salário
mínimo de R$ 180 aos seus
empregados.
Nesse caso, 52% dos entrevistados responderam que
achariam justo o aumento e
pagariam o novo valor. Outros 34% considerariam justo, porém tentariam buscar
um acordo com os funcionários para diminuir os salários. Apenas 1% acharia justo mas recusaria a pagar.
Dos que não achariam justo o aumento, 6% pagariam
assim mesmo o novo salário
aos empregados; 2% tentariam negociar um valor menor e apenas 1% se recusaria
a pagar o mínimo de R$ 180.
Valor único
A tese de um salário mínimo diferenciado por regiões
é refutada por 75% dos moradores da cidade de São
Paulo. Eles querem um valor
único para todo o país, como é hoje.
Dos entrevistados, 22%
defenderam a regionalização, sendo que a tese é mais
bem aceita entre as pessoas
com nível superior e maior
renda familiar mensal (35%,
nos dois casos).
No passado, o Brasil chegou a ter 51 diferentes valores para o salário mínimo,
que variavam conforme a
região geográfica do país.
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