São Paulo, sexta-feira, 27 de fevereiro de 2004

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Auditoria apurou má gestão da CEF em contrato

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Uma auditoria interna aberta na Caixa Econômica Federal no início do ano passado apurou má gestão do contrato com a multinacional GTech, responsável pelo processamento de dados das casas lotéricas e sua interligação à Caixa.
A principal irregularidade seria o reajuste em 200% de preços do contrato. A tarifa das contas de concessionárias públicas subiu de R$ 0,05 em janeiro de 1997, data da assinatura do contrato, para R$ 0,15 no início do governo Lula.
Na renovação por 25 meses do contrato, acertada em abril, essa tarifa foi reduzida em 15%.
"A comissão de sindicância entendeu que o comportamento de gestores pode configurar improbidade administrativa", disse o diretor jurídico da Caixa, Antônio Carlos Ferreira.
A auditoria foi aberta já na gestão Jorge Mattoso junto com um processo administrativo para apurar eventuais responsabilidades na gestão do contrato. Segundo a Caixa, as providências foram tomadas em conjunto com a renovação do contrato com a GTech.
Outra irregularidade apontada pela auditoria interna foi a não transferência do banco de dados da GTech para a Caixa.


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