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São Paulo, quinta-feira, 27 de março de 2003

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Senador baiano tem indisposição e passa mal na CCJ

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), 75, passou mal ontem de manhã no Senado. Ele saiu às pressas da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), precisou ser amparado por seguranças e vomitou mais de uma vez -antes e depois de chegar a seu gabinete. Precisou trocar a gravata.
"Tive uma crise de espirros. Acho que é um problema alérgico", afirmou ACM pouco depois. Ele se recusou a ser atendido por médicos e tentou demonstrar bom humor. "Se entrasse um médico aqui no gabinete, iriam dizer que estou à morte", disse o senador.
Em seu gabinete, afirmou que o café da manhã não lhe fez bem. Telefonou para tranquilizar a mulher, Arlete, e comentou a reportagem da Folha segundo a qual a Polícia Federal irá indiciá-lo por formação de quadrilha. "Essa é uma coisa impossível. Estou lendo todos os depoimentos e não tem nenhuma prova contra mim.'
À Agência Folha, por telefone, ACM disse: "Vou manter o silêncio e aguardar o depoimento do delegado amanhã [hoje] no Conselho de Ética".
ACM foi acusado por adversários políticos e pela ex-namorada Adriana Barreto e seu marido, Plácido Farias, de ser mandante de grampos telefônicos na Bahia. Por causa do seu suposto envolvimento, está ameaçado de sofrer processo por quebra de decoro no Conselho de Ética do Senado.
Diabético, o senador teve infarto em 89 e foi operado pelo cardiologista Adib Jatene.


Colaborou a Agência Folha


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