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Senador baiano
tem indisposição
e passa mal na CCJ
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O senador Antonio Carlos
Magalhães (PFL-BA), 75, passou mal ontem de manhã no
Senado. Ele saiu às pressas da
CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), precisou ser amparado por seguranças e vomitou mais de uma vez -antes e
depois de chegar a seu gabinete. Precisou trocar a gravata.
"Tive uma crise de espirros.
Acho que é um problema alérgico", afirmou ACM pouco depois. Ele se recusou a ser atendido por médicos e tentou demonstrar bom humor. "Se entrasse um médico aqui no gabinete, iriam dizer que estou à
morte", disse o senador.
Em seu gabinete, afirmou
que o café da manhã não lhe fez
bem. Telefonou para tranquilizar a mulher, Arlete, e comentou a reportagem da Folha segundo a qual a Polícia Federal
irá indiciá-lo por formação de
quadrilha. "Essa é uma coisa
impossível. Estou lendo todos
os depoimentos e não tem nenhuma prova contra mim.'
À Agência Folha, por telefone, ACM disse: "Vou manter o
silêncio e aguardar o depoimento do delegado amanhã
[hoje] no Conselho de Ética".
ACM foi acusado por adversários políticos e pela ex-namorada Adriana Barreto e seu marido, Plácido Farias, de ser
mandante de grampos telefônicos na Bahia. Por causa do
seu suposto envolvimento, está
ameaçado de sofrer processo
por quebra de decoro no Conselho de Ética do Senado.
Diabético, o senador teve infarto em 89 e foi operado pelo
cardiologista Adib Jatene.
Colaborou a Agência Folha
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