DA REPORTAGEM LOCAL

O PFL já admite nos bastidores a possibilidade de fechar nos próximos dias aliança com o PSDB em São Paulo e ficar com o cargo de vice na chapa do pré-candidato tucano a prefeito, José Serra.
Apesar de já terem lançado um pré-candidato, o deputado federal José Aristodemo Pinotti, que mantém o seu nome na disputa, as negociações com os tucanos ganharam fôlego com a divulgação da última pesquisa Datafolha, na qual José Serra aparece na liderança da eleição paulistana.
Hoje, um dos nomes mais apontados pelos pefelistas é o de Gilberto Kassab, vice-presidente estadual da legenda e um dos principais articuladores do partido no Estado. Kassab, no entanto, manifestou ao PFL que não tem interesse de entrar na disputa. Pinotti também já foi sondado pelos tucanos sobre a formação de uma aliança ainda no primeiro turno.
O resultado da pesquisa, divulgado no fim de semana, mostra Serra com 26% das intenções de voto. Pinotti é apontado por 4% dos eleitores. Em segundo lugar estão o ex-prefeito Paulo Maluf (PP) e a prefeita Marta Suplicy (PT), ambos com 20%. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
Para que haja a aliança entre PSDB e PFL, que já ocorre no Estado entre o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o seu vice, Cláudio Lembo, faltam acertar alguns pontos. Pefelistas já chegaram a chamar de "simbólica" a participação que têm hoje no governo de Alckmin, com as secretarias da Justiça, de Alexandre Moraes, e da Juventude, Esporte e Lazer, de Lars Grael. O PFL também quer emplacar o nome do deputado estadual Rodrigo Garcia na presidência da Assembléia.
Lembo, presidente estadual do PFL, diz desconhecer negociação nesse sentido e afirma que a primeira opção é a candidatura própria. (JULIA DUAILIBI)


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