São Paulo, segunda, 27 de julho de 1998

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Receita nega ter influência de políticos

da Sucursal de Brasília

O secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, negou ontem que o órgão seja dominado por uma "ala católica do PFL pernambucano". A acusação foi feita pelo coordenador político da Igreja Universal do Reino de Deus, bispo Carlos Rodrigues, em entrevista publicada ontem pela Folha.
"A frase atribuída ao senhor Carlos Rodrigues fica na fronteira entre a leviandade e o ridículo. A Receita não tem preferências políticas e não se afilia a confissões religiosas. É um órgão do Estado."
Rodrigues é candidato a deputado federal e disse que os problemas com o governo não atrapalham o futuro apoio da Igreja Universal à reeleição do presidente Fernando Henrique Cardoso. Entre os problemas com o governo, está uma multa de R$ 98,36 milhões, aplicada em 97 pela Receita por sonegação de impostos.
"Definitivamente, a Receita tem uma indisposição intrínseca com sonegadores de qualquer espécie, independentemente do credo ou do partido", disse Maciel.



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