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Receita nega
ter influência
de políticos
da Sucursal de Brasília
O secretário da Receita Federal,
Everardo Maciel, negou ontem
que o órgão seja dominado por
uma "ala católica do PFL pernambucano". A acusação foi feita
pelo coordenador político da Igreja Universal do Reino de Deus,
bispo Carlos Rodrigues, em entrevista publicada ontem pela Folha.
"A frase atribuída ao senhor
Carlos Rodrigues fica na fronteira
entre a leviandade e o ridículo. A
Receita não tem preferências políticas e não se afilia a confissões religiosas. É um órgão do Estado."
Rodrigues é candidato a deputado federal e disse que os problemas com o governo não atrapalham o futuro apoio da Igreja Universal à reeleição do presidente
Fernando Henrique Cardoso. Entre os problemas com o governo,
está uma multa de R$ 98,36 milhões, aplicada em 97 pela Receita
por sonegação de impostos.
"Definitivamente, a Receita
tem uma indisposição intrínseca
com sonegadores de qualquer espécie, independentemente do credo ou do partido", disse Maciel.
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