São Paulo, domingo, 27 de agosto de 2000


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80% desconhecem nº de Erundina

DO CONSELHO EDITORIAL

O número do candidato a prefeito pode ser fator decisivo nesta eleição municipal e, por enquanto, trabalha contra a candidata Luiza Erundina (PSB): 80% de seus eleitores ou confessam não saber que ela tem o número 40 (70%) ou marcam o número errado(10%).
É, de longe, a maior taxa de erro ou desconhecimento do número entre os cinco principais candidatos que concorrem à Prefeitura de São Paulo.
Como se sabe, a votação na urna eletrônica é feita exclusivamente pela digitação do número do candidato, e não do nome.

Ranking
Nesse quesito, o que se sai melhor é o pepebista Paulo Maluf: 51% de seus eleitores acertam o seu número, o 11. Pouco atrás, fica o tucano Geraldo Alckmin, que tem o número 45 (48%).
Depois, vem a petista Marta Suplicy, cujo número é 13, com 44% e, bem atrás, o pefelista Romeu Tuma (25), com 31%.
No geral, ainda é baixíssimo o número de eleitores que sabem de fato o número do candidato no qual pretendem votar: 32%, ou um de cada três eleitores.
Como faltam apenas 40 dias para a votação, que será no dia 1º de outubro, há o risco de elevado número de erros.
Entre a pesquisa anterior, uma semana antes, e esta, subiu apenas seis pontos percentuais a taxa de eleitores que conhecem o número de seu candidato a prefeito.

Audiência
Parte da explicação para o desconhecimento do número do candidato pode estar no fato de que a audiência do programa eleitoral ainda é relativamente baixa: 45% dos eleitores consultados não viram o horário gratuito, que já estava no ar havia uma semana no dia em que foi feita a pesquisa.
No levantamento anterior, feito no dia seguinte ao início do horário gratuito, a maioria (59%) dizia não haver assistido.
Entre os que assistiram o programa eleitoral gratuito na TV, não há diferenças significativas por faixa de renda, escolaridade, sexo ou idade.
De todo modo, é entre os eleitores de educação e renda intermediárias (até segundo grau e entre 10 e 20 mínimos) que surge o maior interesse pela propaganda eleitoral.
No cômputo geral, apenas 17% dos pesquisados afirmam ter mudado o voto em consequência do horário gratuito. (CR)

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