|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
80% desconhecem nº de Erundina
DO CONSELHO EDITORIAL
O número do candidato a prefeito pode ser fator decisivo nesta
eleição municipal e, por enquanto, trabalha contra a candidata
Luiza Erundina (PSB): 80% de
seus eleitores ou confessam não
saber que ela tem o número 40
(70%) ou marcam o número errado(10%).
É, de longe, a maior taxa de erro
ou desconhecimento do número
entre os cinco principais candidatos que concorrem à Prefeitura de
São Paulo.
Como se sabe, a votação na urna
eletrônica é feita exclusivamente
pela digitação do número do candidato, e não do nome.
Ranking
Nesse quesito, o que se sai melhor é o pepebista Paulo Maluf:
51% de seus eleitores acertam o
seu número, o 11. Pouco atrás, fica
o tucano Geraldo Alckmin, que
tem o número 45 (48%).
Depois, vem a petista Marta Suplicy, cujo número é 13, com 44%
e, bem atrás, o pefelista Romeu
Tuma (25), com 31%.
No geral, ainda é baixíssimo o
número de eleitores que sabem de
fato o número do candidato no
qual pretendem votar: 32%, ou
um de cada três eleitores.
Como faltam apenas 40 dias para a votação, que será no dia 1º de
outubro, há o risco de elevado número de erros.
Entre a pesquisa anterior, uma
semana antes, e esta, subiu apenas
seis pontos percentuais a taxa de
eleitores que conhecem o número
de seu candidato a prefeito.
Audiência
Parte da explicação para o desconhecimento do número do
candidato pode estar no fato de
que a audiência do programa eleitoral ainda é relativamente baixa:
45% dos eleitores consultados
não viram o horário gratuito, que
já estava no ar havia uma semana
no dia em que foi feita a pesquisa.
No levantamento anterior, feito
no dia seguinte ao início do horário gratuito, a maioria (59%) dizia
não haver assistido.
Entre os que assistiram o programa eleitoral gratuito na TV,
não há diferenças significativas
por faixa de renda, escolaridade,
sexo ou idade.
De todo modo, é entre os eleitores de educação e renda intermediárias (até segundo grau e entre
10 e 20 mínimos) que surge o
maior interesse pela propaganda
eleitoral.
No cômputo geral, apenas 17%
dos pesquisados afirmam ter mudado o voto em consequência do
horário gratuito.
(CR)
Texto Anterior: Folha Eleições 2000 Sucessão em São Paulo: Embola a disputa pelo 2º lugar; Maluf tem 15%, Erundina, 14%, e Tuma, 10% Próximo Texto: Pesquisa: Conde abre vantagem sobre Maia no Rio Índice
|