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São Paulo, quinta-feira, 27 de novembro de 2003

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Oposição diz que segurança barrou acesso às galerias

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A sessão do Senado destinada à votação da reforma da Previdência começou com críticas da oposição ao reforço do esquema de segurança na Casa e à dificuldade de acesso dos servidores públicos às galerias.
O número de seguranças (60, o dia todo) era maior do que o dobro dos dias normais (28 em cada turno). Havia barreiras em pontos estratégicos, principalmente perto do plenário, controlando a passagem. Segundo a segurança, cerca de 300 pessoas circulavam pela Casa, abordando senadores.
Havia fila de pessoas querendo entrar no plenário e as galerias estavam vazias no início da sessão. PFL, PSDB e PDT acusaram o governo de tentar restringir a participação do público. O líder do PFL, José Agripino (RN), anunciou que seu partido faria obstrução enquanto as galerias não fossem liberadas: "A tribuna de honra (42 lugares) está cheia e as galerias (82 lugares), vazias. Não entendo e não aceito isso".
O líder do governo, Aloizio Mercadante (PT-SP), fez pronunciamento negando qualquer objeção à presença de servidores. Após a pressão, o senador Eduardo Siqueira Campos (PSDB-TO), que presidia a sessão, determinou que fosse liberado o acesso às galerias.


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