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Oposição diz que
segurança barrou
acesso às galerias
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A sessão do Senado destinada à votação da reforma da Previdência começou com críticas
da oposição ao reforço do esquema de segurança na Casa e
à dificuldade de acesso dos servidores públicos às galerias.
O número de seguranças (60,
o dia todo) era maior do que o
dobro dos dias normais (28 em
cada turno). Havia barreiras
em pontos estratégicos, principalmente perto do plenário,
controlando a passagem. Segundo a segurança, cerca de
300 pessoas circulavam pela
Casa, abordando senadores.
Havia fila de pessoas querendo entrar no plenário e as galerias estavam vazias no início da
sessão. PFL, PSDB e PDT acusaram o governo de tentar restringir a participação do público. O líder do PFL, José Agripino (RN), anunciou que seu
partido faria obstrução enquanto as galerias não fossem
liberadas: "A tribuna de honra
(42 lugares) está cheia e as galerias (82 lugares), vazias. Não
entendo e não aceito isso".
O líder do governo, Aloizio
Mercadante (PT-SP), fez pronunciamento negando qualquer objeção à presença de servidores. Após a pressão, o senador Eduardo Siqueira Campos (PSDB-TO), que presidia a
sessão, determinou que fosse
liberado o acesso às galerias.
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