São Paulo, terça-feira, 27 de novembro de 2007

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Base aliada crê que gesto atrai os governadores

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O anúncio de que o governo desistiu de enviar neste ano uma proposta de reforma tributária foi recebido na base governista como um gesto claro para trazer os governadores, especialmente os do PSDB, para as negociações da CPMF.
Segundo líderes da base, a primeira resposta veio ontem mesmo, no plenário, quando os tucanos anunciaram que manteriam a obstrução às votações, contrariando o restante da oposição, que quer votar rapidamente a CPMF, já que avalia ter votos para derrubar.
A pauta do Senado segue trancada por duas medidas provisórias e dois projetos com urgência que votados abrem caminho para a tramitação da CPMF.
O plenário chegou a aprovar uma MP, mas o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), reclamou do resultado, afirmando que em vez de "abstenção" havia recomendado "obstrução", o que impediria a aprovação.
E o governo conseguiu atrair pelo menos um voto que, até ontem, era contrário, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) disse que vai votar a favor da prorrogação.
Para isso, o governo deve encaminhar projeto retirando os recursos destinados à educação da DRU (Desvinculação de Receitas da União). Cristovam e a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), disseram que a senadora Patrícia Gomes (PDT-CE), também aceita votar a favor da CPMF nessas condições.


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