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Base aliada crê que gesto atrai os governadores
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O anúncio de que o governo desistiu de enviar
neste ano uma proposta de
reforma tributária foi recebido na base governista
como um gesto claro para
trazer os governadores,
especialmente os do
PSDB, para as negociações
da CPMF.
Segundo líderes da base,
a primeira resposta veio
ontem mesmo, no plenário, quando os tucanos
anunciaram que manteriam a obstrução às votações, contrariando o restante da oposição, que
quer votar rapidamente a
CPMF, já que avalia ter votos para derrubar.
A pauta do Senado segue
trancada por duas medidas provisórias e dois projetos com urgência que votados abrem caminho para
a tramitação da CPMF.
O plenário chegou a
aprovar uma MP, mas o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), reclamou do
resultado, afirmando que
em vez de "abstenção" havia recomendado "obstrução", o que impediria a
aprovação.
E o governo conseguiu
atrair pelo menos um voto
que, até ontem, era contrário, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF)
disse que vai votar a favor
da prorrogação.
Para isso, o governo deve encaminhar projeto retirando os recursos destinados à educação da DRU
(Desvinculação de Receitas da União). Cristovam e
a líder do PT no Senado,
Ideli Salvatti (SC), disseram que a senadora Patrícia Gomes (PDT-CE),
também aceita votar a favor da CPMF nessas condições.
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