|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ACM critica
a concessão
de liminar
da Sucursal de Brasília
O presidente do Senado,
Antonio Carlos Magalhães
(PFL-BA), criticou a decisão
do STF que pôs fim à ameaça
de greve dos magistrados.
""Acho que o Supremo não
ficará bem agora", afirmou
ACM por meio de sua assessoria. ""Chegou a hora da reflexão para não perder a autoridade. Ninguém duvida
da gravidade dessa decisão."
ACM foi o principal obstáculo à fixação imediata do
teto salarial do funcionalismo público em R$ 12.720
-objeto de um entendimento prévio entre os presidentes dos três Poderes.
Ele alegou que é inoportuno fixar o teto, que garante
aumentos salariais de 59%
aos parlamentares, enquanto o governo não resolver o
reajuste do salário mínimo,
previsto para maio.
O PFL, partido de ACM,
reivindica um aumento de
cerca de 30% para o mínimo, o que elevaria seu valor
de R$ 136 para cerca de R$
177, o equivalente a US$ 100.
ACM sustentou ainda que
quem tem apartamento funcional não pode receber auxílio-moradia. Ele não sabia
que o auxílio seria estendido
até aos juízes aposentados,
como remuneração extra.
O presidente da Câmara,
Michel Temer (PMDB-SP),
não se opôs à decisão do
STF. Sua reação foi idêntica
à do Planalto: cobrou o respeito ao limite de R$ 12.720,
valor do futuro teto salarial.
A Constituição determina
que os presidentes dos Poderes -FHC, ACM, Temer
e Carlos Velloso (do STF)-
devem chegar a um consenso sobre o teto e encaminhar
proposta conjunta de projeto de lei ao Congresso.
Uma alternativa em tramitação no Congresso é a fixação temporária do teto em
R$ 12.720 por meio de uma
emenda constitucional.
Texto Anterior: Judiciário: Auxílio-moradia aborta greve de juízes Próximo Texto: Planalto deu aval a acordo Índice
|