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SAIBA MAIS
Denúncias e briga política marcaram extinção de órgãos
DA REDAÇÃO
As irregularidades encontradas nos projetos da Sudam e da
Sudene motivaram a sua extinção em maio de 2001.
As denúncias envolviam desvio do dinheiro destinado a
projetos de desenvolvimento
do Norte e do Nordeste, cujos
recursos vinham de renúncia
fiscal -empresas tinham isenção de até 18% no Imposto de
Renda devido se aplicassem o
dinheiro nos projetos.
As denúncias ganharam destaque em 2000 com a disputa
política entre Jader Barbalho
(PMDB-PA) e Antonio Carlos
Magalhães (PFL-BA), à época
presidente do Senado. Um dos
projetos suspeitos tinha a mulher de Jader como sócia.
ACM não conseguiu, apesar
das denúncias, impedir que o
paraense o sucedesse na presidência da Casa. Ao longo do
ano de 2001, porém, a prisão de
pessoas ligadas a Jader, como o
empresário José Osmar Borges
e o político José Soares Sobrinho, desgastou-o politicamente. Em outubro, ele renunciou.
No lugar da Sudam e da Sudene, Fernando Henrique Cardoso criou as agências de desenvolvimento da Amazônia
(ADA) e do Nordeste (Adene).
A Sudene, criada em 1959, teve como seu primeiro superintendente o economista Celso Furtado, idealizador do órgão.
A Sudam foi criada em 1966.
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