UOL

São Paulo, quarta-feira, 28 de maio de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

SAIBA MAIS

Denúncias e briga política marcaram extinção de órgãos

DA REDAÇÃO

As irregularidades encontradas nos projetos da Sudam e da Sudene motivaram a sua extinção em maio de 2001.
As denúncias envolviam desvio do dinheiro destinado a projetos de desenvolvimento do Norte e do Nordeste, cujos recursos vinham de renúncia fiscal -empresas tinham isenção de até 18% no Imposto de Renda devido se aplicassem o dinheiro nos projetos.
As denúncias ganharam destaque em 2000 com a disputa política entre Jader Barbalho (PMDB-PA) e Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), à época presidente do Senado. Um dos projetos suspeitos tinha a mulher de Jader como sócia.
ACM não conseguiu, apesar das denúncias, impedir que o paraense o sucedesse na presidência da Casa. Ao longo do ano de 2001, porém, a prisão de pessoas ligadas a Jader, como o empresário José Osmar Borges e o político José Soares Sobrinho, desgastou-o politicamente. Em outubro, ele renunciou.
No lugar da Sudam e da Sudene, Fernando Henrique Cardoso criou as agências de desenvolvimento da Amazônia (ADA) e do Nordeste (Adene).
A Sudene, criada em 1959, teve como seu primeiro superintendente o economista Celso Furtado, idealizador do órgão. A Sudam foi criada em 1966.


Texto Anterior: Nordeste: Nova Sudene deve ter isenção total de IR
Próximo Texto: Incentivos terão critérios sociais, diz Ciro
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.