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outro lado
Para advogado, houve "excesso na acusação"
DA AGÊNCIA FOLHA,
EM PORTO ALEGRE
O advogado de Lair Ferst,
Alexandre Wunderlich, disse
que o fato de a Justiça Federal não ter acolhido as denúncias contra 4 dos 44 denunciados pela Procuradoria
demonstra que houve "excesso na acusação". Luiz Felipe Tonelli de Oliveira e Sérgio de Moraes Trindade, sócios de empresas controladas por familiares de Ferst,
foram denunciados, mas não
serão réus do processo.
"Ao não aceitar a denúncia
contra eles, a juíza foi cautelosa e deu uma demonstração do excesso na acusação",
disse Wunderlich. Ele disse
que não tomou conhecimento dos fatos contidos na denúncia do MPF, mas que a linha de defesa deverá se basear nos argumentos dados
por Ferst em depoimento à
CPI da Assembléia.
No depoimento que durou
mais de nove horas entre a
tarde de terça e a madrugada
de ontem, o empresário tucano refutou a acusação de
que seria um dos líderes de
uma organização responsável pelo suposto desvio no
Detran-RS. Ferst também
negou que controlava a Rio
Del Sur e a Newmark e afirmou que não arrecadou fundos para a campanha de Yeda
Crusius em 2006.
Os advogados dos ex-presidentes do Detran Santos e
Flávio Vaz Netto disseram
ontem que não comentariam
as acusações porque não tiveram acesso à íntegra da denúncia feita pelo MPF.
O advogado de José Antônio Fernandes, Cyro Schimitz, disse que "será demonstrado no curso do processo que a Pensant Consultoria prestou os serviços
contratados pelo Detran".
Nem o ex-reitor Paulo Jorge
Sarkis nem seu advogado foram localizados ontem.
(GR)
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