São Paulo, quarta-feira, 28 de maio de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

outro lado

Para advogado, houve "excesso na acusação"

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

O advogado de Lair Ferst, Alexandre Wunderlich, disse que o fato de a Justiça Federal não ter acolhido as denúncias contra 4 dos 44 denunciados pela Procuradoria demonstra que houve "excesso na acusação". Luiz Felipe Tonelli de Oliveira e Sérgio de Moraes Trindade, sócios de empresas controladas por familiares de Ferst, foram denunciados, mas não serão réus do processo.
"Ao não aceitar a denúncia contra eles, a juíza foi cautelosa e deu uma demonstração do excesso na acusação", disse Wunderlich. Ele disse que não tomou conhecimento dos fatos contidos na denúncia do MPF, mas que a linha de defesa deverá se basear nos argumentos dados por Ferst em depoimento à CPI da Assembléia.
No depoimento que durou mais de nove horas entre a tarde de terça e a madrugada de ontem, o empresário tucano refutou a acusação de que seria um dos líderes de uma organização responsável pelo suposto desvio no Detran-RS. Ferst também negou que controlava a Rio Del Sur e a Newmark e afirmou que não arrecadou fundos para a campanha de Yeda Crusius em 2006.
Os advogados dos ex-presidentes do Detran Santos e Flávio Vaz Netto disseram ontem que não comentariam as acusações porque não tiveram acesso à íntegra da denúncia feita pelo MPF.
O advogado de José Antônio Fernandes, Cyro Schimitz, disse que "será demonstrado no curso do processo que a Pensant Consultoria prestou os serviços contratados pelo Detran". Nem o ex-reitor Paulo Jorge Sarkis nem seu advogado foram localizados ontem. (GR)


Texto Anterior: Justiça aceita denúncia contra 40 acusados de desvio no Detran-RS
Próximo Texto: Diplomacia: Militares distribuem comida no Haiti antes de Lula chegar
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.