|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Kleinubing quer afastar infiéis
da Agência Folha, em Florianópolis
O senador catarinense Vilson
Kleinubing (PFL) disse ontem ter
sido "muito boa" a decisão do seu
partido ao fechar questão a favor
do voto pelo impeachment do governador de Santa Catarina, Paulo
Afonso Vieira (PMDB).
Kleinubing recomendou: "Agora, o voto pelo impeachment é
uma diretriz partidária. O deputado que contrariá-la deve se afastar
do partido."
Definindo-se "um político com
formação de engenheiro", Kleinubing, a quem Vieira sucede no cargo de governador catarinense, disse preferir não fazer prognósticos.
Quanto ao seu partido, no entanto, afirmou acreditar que os oito
deputados estaduais seguirão a diretriz firmada ontem.
"Fica difícil dizer se haverá impeachment ou não. Eu gosto de
trabalhar com números exatos.
Pouco antes da votação, poderá
haver modificações, ocorrem conversas. Teoricamente, haverá 29
votos e o impeachment." Segundo
Kleinubing, "não há mais como o
PFL voltar atrás".
O senador Casildo Maldaner
(PMDB-SC) recomendou que os
deputados estaduais do PFL contrários ao impeachment do governador Paulo Afonso Vieira
(PMDB) "sigam o exemplo dos
seus líderes, o vice-presidente
Marco Maciel e o embaixador Jorge Bornhausen, e façam o que eles
fizeram em 1985: deixaram o PDS
para não eleger Paulo Maluf à Presidência da República e formaram
a Frente Liberal".
"Certamente, eles não vão ficar
ao relento", disse, referindo-se a
uma eventual transferência dos
deputados pefelistas para o PMDB.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|