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Petista vai apoiar meta
de inflação, diz Malan
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro Pedro Malan (Fazenda) afirmou ontem, após
anunciar mudança o aumento da
meta de inflação de 2003, que "o
professor Guido Mantega [assessor econômico do PT" apoiará a
decisão que acabamos de tomar".
Em maio, Mantega defendeu como meta "mais realista" de inflação "algo como 5%". Com a decisão de ontem, a meta de 2003 passou de 3,25% para 4%, com variação de até 2,5 pontos percentuais.
O ministro disse que não consultou, formal ou informalmente,
a oposição sobre a mudança na
meta de inflação de 2003 e definição da meta de 2004 (3,75%), os
dois primeiros anos do mandato
de quem for eleito presidente neste ano. Mas ele disse que acompanha a opinião dos economistas do
PT sobre o assunto pelos jornais.
"Essas coisas são resolvidas
dentro de um círculo muito restrito de pessoas dentro do governo, mas é claro que nós estamos
sempre lendo tudo o que vocês
[jornalistas" escrevem diariamente", disse o ministro.
Segundo a assessoria de imprensa da liderança do PT na Câmara, Mantega considerou que o
governo FHC fez uma "autocrítica" ao adotar a meta de 4%. Ele
avaliou como positivas as medidas adotadas pelo governo, mas
não sabe se elas serão suficientes
para superar a crise e acabar com
a vulnerabilidade externa.
Malan também comentou as
declarações do presidenciável Ciro Gomes (PPS) sobre o sistema
de metas de inflação. Ciro é contrário ao regime adotado pelo governo. Segundo ele, existem várias alternativas e, se o candidato
discorda do método atual, deveria
expor a opção mais apropriada.
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