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OUTRO LADO
Somague nega intermediação para audiência
DA FOLHA RIBEIRÃO
DOS ENVIADOS A RIBEIRÃO
O presidente do grupo
português Somague no Brasil, Rui Vieira de Sá, disse
que a empresa procurou, na
reunião com o ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda), em maio de 2003, conhecer "as estratégias do governo" brasileiro, que estava
havia cinco meses no poder.
A empresa negou ter buscado apoio do advogado Rogério Buratti para obter a audiência -uma versão destoante da prestada pelo ex-assessor de Palocci.
Segundo Sá, o grupo Somague tem "proximidade"
com o ministro Palocci desde a segunda gestão na Prefeitura de Ribeirão Preto
(SP), entre 2001 e 2002.
"Tivemos, com certeza,
conversas com o ministro
Palocci na época em que era
prefeito de Ribeirão Preto e
conseguimos, com isso, uma
relação que nos permite,
quando podemos e quando
ele pode, pedir audiência e,
efetivamente, já nos recebeu", afirmou Sá.
Segundo o empresário,
"são relações meramente
institucionais". "Nós estamos perfeitamente tranqüilos. Estamos atuando no
Brasil, queremos crescer no
país", declarou.
À distância
Buratti disse que pediu a
audiência, mas não a acompanhou. Segundo ele, demorou "bastante tempo, um
mês, mais ou menos", entre
o telefonema que deu ao
chefe-de-gabinete de Palocci
e seu amigo, Juscelino Dourado, e a realização do encontro. "A Somague estava
no Brasil, tem uma concessão de gás em São Paulo, e
estava na Leão Leão e na
Vianorte. Estava querendo
expandir, e eles conheceram
o ministro quando ele era
prefeito", disse Buratti.
Palocci já negou, publicamente, as acusações de tráfico de influência no Ministério da Fazenda e se colocou à
disposição para investigação.
(RP, RV e CC)
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