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Tucano foi forçado a usar valor do mínimo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O deputado Pimenta da Veiga
(PSDB-MG), coordenador político da campanha do presidenciável José Serra (PSDB), reconheceu
ontem que dificuldades na campanha forçaram o tucano a anunciar a intenção de elevar o salário
mínimo para R$ 300 (fora a inflação) ao longo de quatro anos, em
um eventual governo.
"A campanha demonstrou a necessidade de explicitar essa proposta. Houve uma campanha para tentar mostrar Serra como uma
pessoa que não se sensibilizava
com o salário mínimo", disse.
Serra, que no início da campanha evitava falar em valores para
o mínimo, revelou a meta de R$
300 num momento de ascensão
do candidato do PSB, Anthony
Garotinho, nas pesquisas. Empatado tecnicamente com o tucano
em segundo, Garotinho tem como principal bandeira o aumento
do salário mínimo para R$ 280.
Anteontem, durante campanha
em Minas, Serra disse que, se eleito, pretende negociar com o Congresso aumento dos recursos previstos na proposta de Orçamento
da União para 2003. A intenção
seria elevar o mínimo já em janeiro a um valor superior aos R$ 211
programados no projeto enviado
pelo governo FHC. Pimenta disse
considerar "descartada" a hipótese de não haver segundo turno.
O comitê de Serra planeja intensificar a campanha de rua na próxima semana. Além de panfletagem, haverá distribuição de "cola" para os eleitores: serão 600 milhões de cédulas com o nome de
Serra e de aliados, que irão variar
de acordo com a base eleitoral.
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