São Paulo, sábado, 28 de setembro de 2002

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Tucano foi forçado a usar valor do mínimo

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O deputado Pimenta da Veiga (PSDB-MG), coordenador político da campanha do presidenciável José Serra (PSDB), reconheceu ontem que dificuldades na campanha forçaram o tucano a anunciar a intenção de elevar o salário mínimo para R$ 300 (fora a inflação) ao longo de quatro anos, em um eventual governo.
"A campanha demonstrou a necessidade de explicitar essa proposta. Houve uma campanha para tentar mostrar Serra como uma pessoa que não se sensibilizava com o salário mínimo", disse.
Serra, que no início da campanha evitava falar em valores para o mínimo, revelou a meta de R$ 300 num momento de ascensão do candidato do PSB, Anthony Garotinho, nas pesquisas. Empatado tecnicamente com o tucano em segundo, Garotinho tem como principal bandeira o aumento do salário mínimo para R$ 280.
Anteontem, durante campanha em Minas, Serra disse que, se eleito, pretende negociar com o Congresso aumento dos recursos previstos na proposta de Orçamento da União para 2003. A intenção seria elevar o mínimo já em janeiro a um valor superior aos R$ 211 programados no projeto enviado pelo governo FHC. Pimenta disse considerar "descartada" a hipótese de não haver segundo turno.
O comitê de Serra planeja intensificar a campanha de rua na próxima semana. Além de panfletagem, haverá distribuição de "cola" para os eleitores: serão 600 milhões de cédulas com o nome de Serra e de aliados, que irão variar de acordo com a base eleitoral.



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