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AES deve investir US$ 350 milhões
da Reportagem Local
A empresa norte-americana
AES pretende investir em São
Paulo US$ 350 milhões nos próximos oito anos. Além disso, a companhia é obrigada, pelo contrato
com o governo paulista, a gastar
R$ 30 milhões em obras na hidrovia Tietê-Paraná.
Conforme prevê o edital, dos
US$ 350 milhões, cerca de US$
300 milhões serão empregados na
ampliação em 15% da capacidade
de geração de energia da companhia nos próximos oito anos. Outros US$ 50 milhões serão utilizados na modernização das usinas.
A empresa, que planeja uma
reestruturação da Tietê, não descarta a possibilidade de demissões de funcionários. "Serão possíveis contratações e cortes. Vai
depender das capacitações", disse
o presidente da AES no Brasil,
Luiz David Travesso.
As tarifas, que hoje são de US$
18 por megawatt/hora, só poderão ser reajustadas, conforme a
inflação, 12 meses após a venda.
Travesso admitiu, no entanto,
que a energia a ser produzida depois que o sistema for ampliado
deverá ter custo mais elevado,
compatível com os valores cobrados pelo mercado internacional
(US$ 34 por megawatt/hora).
A AES atua em 35 países e é a
maior empresa privada produtora de energia do mundo, com 38
mil megawatts. O Brasil ocupa a
segunda colocação entre os investimentos da empresa, ficando
atrás dos Estados Unidos.
Segundo Travesso, a companhia já aplicou no país cerca de
US$ 3,8 bilhões, sendo o maior investidor estrangeiro do setor elétrico no Brasil. A AES tem participação na Cemig, na Light e na Eletropaulo e em uma distribuidora
de energia no Rio Grande do Sul.
Cesp Paraná
O governador Mário Covas
(PSDB-SP) defendeu ontem a divisão da Cesp Paraná, a maior das
três geradoras resultantes do processo de cisão da Cesp, antes de
ser leiloada. Segundo ele, a empresa foi avaliada em R$ 5 bilhões.
"Você vai limitando os concorrentes quando o preço é muito alto e ainda há a incorporação da
dívida da companhia, que é de R$
8 bilhões", justificou.
(PZ e PA)
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