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Atuação de lobby é negada pelo banco
da Sucursal do Rio
Embora negue formalmente, o
BNDES decidiu abrir sua linha de
financiamento para a compra da
Cesp Tietê a empresas estrangeiras após consultas de grupos interessados na compra.
Segundo a Folha apurou, a direção do banco concluiu então que
poderia haver dificuldades para a
venda da companhia se ele mantivesse seu financiamento restrito
ao capital nacional.
Oficialmente, o BNDES informou ontem, por intermédio de
sua assessoria de imprensa, que
"não foi procurado por empresas
A, B ou C" para que abrisse sua linha de financiamento também
para empresas estrangeiras.
O BNDES não comentou a declaração do presidente da AES,
vencedora do leilão, de que a empresa estava negociando o financiamento com o banco há aproximadamente dez dias.
O BNDES afirma que decidiu financiar qualquer empresa interessada após fazer uma avaliação
do mercado e concluir que isso
traria mais competitividade ao
leilão. Ainda de acordo com o
banco, a distinção entre a empresa nacional e a estrangeira ficou
por conta do custo de financiamento.
Para a empresa nacional, o custo anual seria a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), que varia trimestralmente e está hoje em
12,5% ao ano, mais 5% de taxa de
risco.
Para o capital estrangeiro, o financiamento será com base na
variação de uma cesta de moedas
estrangeiras mais 5% ao ano. O
prazo será de cinco anos, com um
de carência, o mesmo que seria
dado ao capital nacional.
Segundo seu site na Internet,
dos recursos que o BNDES tinha
em no ano passado, 58% representavam retornos de suas aplicações. Além disso, 7% foram obtidos por meio de empréstimos internacionais e 6% foram repassados pelo FAT (Fundo de Amparo
ao Trabalhador). Até 40% dos recursos do FAT vão para o BNDES.
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