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Baixaria foi marca da campanha
DO ENVIADO ESPECIAL A BARROQUINHA
A eleição em Barroquinha foi
marcada pela baixaria e por uma
série de acusações da oposição sobre a manipulação do pleito. Em
vez de explicar as suas propostas,
os candidatos pagavam carros de
som para correr o município para
hostilizar o adversário.
Aline Veras (PSDB) era chamada pelos opositores de "cabritinha". Durante todo o dia, um carro de som pago por correligionários de Ademar Pinto (PTB) tocava um refrão de um forró conhecido na região: "Eu gosto de mamar no peito da cabritinha".
Os aliados de Aline deram a resposta. Um veículo andava pela cidade tocando um outro forró:
"Corre veado/corre veado/Se não
te como cozido ou ensopado", dizia o refrão. "Política do interior
sempre foi assim. Não podia ser
diferente agora", disse Aline.
A oposição também atribui a
derrota à suposta chegada na cidade vizinha de 12 ônibus alugados pelo prefeito Jaime Veras vindos de Fortaleza. Ademar perdeu
por pouco mais de 700 votos. Eles
acusam o prefeito de pressionar
os moradores para votar em Aline. Caso contrário, Jaime cortaria
os os programas sociais do governo federal. "Foi muito pesado o
clima na cidade. Estamos juntando provas para entrar com uma
representação no TRE", disse o
vereador Toinho Gomes, um dos
líderes da oposição.
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