da Agência Folha, em São Luís

A "tropa de choque" da governadora Roseana Sarney (PFL) na Assembléia Legislativa do Estado já barrou duas tentativas de criação de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar as supostas irreguladades no pólo de confecção em Rosário. Dos 42 deputados da Casa, 32 são governistas.
O primeiro pedido de CPI foi feito em março de 96 pelo deputado Marcony Farias, então no PPB e hoje no PSD, um dos partidos da base de sustentação do governo. "Pedi a CPI no intuito de preservar o governo do futuro fracasso, que agora está se configurando."
O deputado Aderson Lago (PPB) tenta colher as 14 assinaturas necessárias para criar uma nova comissão. Até sexta, ele tinha nove.
O deputado Carlos Alberto Milhomem (PFL), "líder informal" do governo, afirma que a base governista não tem interesse que o caso seja apurado pela Assembléia. "Essas CPIs não são para apurar o problema de Rosário. São para fazer "auê' em cima do governo. A questão está sendo apurada pela Justiça, e a governadora está aguardando", declarou. (DS)



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