DA REPORTAGEM LOCAL

Os pré-candidatos ao governo do Estado de São Paulo escolheram mais dois assuntos que gostariam de ver em debate perante os eleitores. O desemprego e o desenvolvimento predominaram.
Paulo Maluf afirmou que, "se para manter o emprego em São Paulo for preciso ir para a guerra fiscal, eu vou , mas nenhuma indústria vai mais sair daqui".
O candidato do PPB diz ainda que quer discutir os pedágios das rodovias estaduais: para ele as tarifas são "abusivas" e as concessões não poderiam ser exploradas por quem não construiu a estrada; por isso, diz que vai liberar os pedágios das 23h às 6h.
Para Geraldo Alckmim, os dois outros temas a serem explorados prioritariamente são educação e desenvolvimento: "São Paulo deve se preparar olhando para o desenvolvimento futuro; o Estado terá um papel fundamental na política de substituição de importações e na geração de empregos."
Francisco Rossi afirma que vai eleger poucos temas para discussão, "porque não adianta pulverizar a atenção das pessoas". Ele afirma que a questão do desemprego é "importantíssima" e que é necessária uma política agrícola que possa gerar empregos no campo.
José Genoino escolheu desenvolvimento ("Um modelo econômico para São Paulo baseado no crescimento produtivo para gerar emprego e renda.") e governo democrático: "Nós temos que radicalizar a democracia num governo, para poder incorporar os sindicatos, os agentes sociais e políticos; uma política de radicalização da democracia que combata todo tipo de discriminação."
Já Orestes Quércia diz que destacará em suas intervenções públicas a educação e o desenvolvimento do Estado ("Se São Paulo for para a frente, o Brasil vai para a frente.")
(LUIZ CAVERSAN)



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