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SAIBA MAIS
Instituição foi criada por JK e extinta por FHC
DA REDAÇÃO
A Sudene (Superintendência
do Desenvolvimento do Nordeste) foi criada pelo presidente Juscelino Kubitschek pela lei
3.692, de 15 de dezembro de
1959. Idealizada pelo economista Celso Furtado, seu primeiro superintendente, ela
constituía uma espécie de "ministério", subordinado diretamente ao presidente, destinado
a promover a industrialização e
o desenvolvimento da região.
No 1º Plano Diretor da Sudene foram priorizados os investimentos em transportes, energia elétrica, indústria têxtil,
pesca e artesanato. Em 1964,
porém, a Sudene perdeu sua
autonomia e foi incorporada
ao Ministério do Interior. Sua
atuação passou a se limitar à
gestão dos incentivos fiscais
voltados à industrialização da
região por meio do Fundo de
Investimentos do Nordeste.
O Finor estimulou a instalação de várias empresas, que no
entanto não atenuaram a desigualdade social. Começaram
também a se avolumar sinais
de fraudes: até 1995 o órgão tinha destinado R$ 395 milhões a
51 projetos irregulares, cuja recuperação era impossível. O
órgão foi extinto por Fernando
Henrique Cardoso com a MP
2.145, de 2 de maio de 2001.
Nos seus 41 anos de vida, a
Sudene aprovou 3.058 projetos, sendo que 2.178 foram implantados (70,99%), média
bem superior à da Sudam
(35,39%). Nos anos 60, chegou
a ter 3.070 servidores; ao ser extinta, tinha 916. Dos governadores que se reuniram com Lula, três foram superintendentes
da Sudene: José Reinaldo Tavares (MA), Paulo Souto (BA) e
Cássio Cunha Lima (PB).
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