DA AGÊNCIA FOLHA

Como os municípios, os Estados estão sentindo os reflexos da queda nos repasses federais por meio do FPE (Fundo de Participação dos Estados) -fundo formado a partir da arrecadação de Imposto de Renda e IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).
No Piauí e em Alagoas, onde o FPE é 60% da receita, a queda já causou atraso em salários e corte em obras e custeio.
Segundo o secretário-adjunto da Receita de Alagoas, Evandro Luiz Lobo Filho, houve atraso no pagamento de fornecedores e dos salários de servidores acima de R$ 3.600.
"O Estado é muito pobre. Não temos mais gastos para cortar", disse Walber Silva, secretário da Fazenda do PI. A média de repasse é de R$ 70 milhões. Em junho, foram repassados R$ 61 milhões.
Segundo a Secretaria do Tesouro, o FPE acumula queda de 45% em junho e julho em relação a maio, quando a arrecadação é maior por causa do pagamento do IR. A expectativa era que o FPE subisse em julho, o que não ocorreu, por causa da queda na atividade industrial.
(SÍLVIA FREIRE)


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