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Privatização da Telebrás é uma
"revolução", afirma ministro
da Redação
O ministro das Comunicações,
Luiz Carlos Mendonça de Barros,
divulgou ontem para a imprensa
um artigo defendendo a privatização do Sistema Telebrás, que deve
ocorrer hoje.
No artigo, Mendonça de Barros
diz que a venda de hoje é um
"marco histórico" e que o país
passará por uma "verdadeira revolução" com a desestatização.
Segundo o ministro, no Brasil
81% dos telefones pertencem às
classes A e B, há 17 milhões esperando um telefone fixo e 7 milhões, um celular.
O ministro afirma que a privatização mudará esse quadro já no
ano que vem, quando o Brasil, que
tinha 15 milhões de linhas telefônicas no ano passado, terá 25 milhões de linhas em 99.
"Brevemente, em todas as localidades com mais de mil habitantes, quem pedir um linha telefônica a receberá em no máximo um
mês", escreve.
Mendonça de Barros diz ainda
que, de acordo com o BNDES, a
venda do Sistema Telebrás criará
1,5 milhão de novos empregos nos
próximos anos.
"Atualmente o mundo anda tão
depressa que alguém que diz que
uma coisa não pode ser feita pode
ser interrompido por alguém que
já a está fazendo", escreve Mendonça de Barros.
O ministro afirma que o próximo passo após a venda será a realização de uma licitação para concessão de serviços a novas empresas -conhecidas como "espelhos"- , que irão competir com
as que serão privatizadas.
Ele diz que o processo de privatização só está sendo feito "graças à
determinação do ministro Sérgio
Motta, que nos deixou esse legado
e assim inscreveu seu nome como
um dos heróis da história da modernização brasileira".
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