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Movimento afirma que idéia inicial era acampar
da Reportagem Local
O protesto de militantes do MST
na sede do BNDES foi decidido em
conjunto com os sindicatos filiados à Fittel em duas reuniões em
São Paulo: na sede da CUT,no dia
6, e no teatro da PUC (Pontifícia
Universidade Católica), no dia 21.
Gilmar Mauro, líder do MST,
disse que participou de uma das
reuniões, mas assegurou que não
estava prevista a invasão do sede
do BNDES. "A idéia era fazer um
acampamento em frente ao prédio", afirmou Mauro.
Segundo o líder do MST, os sindicatos contribuíram com parte
dos custos de fretamento dos ônibus que levaram sem-terra de quatro Estados (Minas, Espírito Santo, São Paulo e Paraná) para o Rio.
"Eles ajudaram em alguma coisa sim", afirmou Mauro, sem precisar quanto coube ao MST. Segundo ele, parte dos ônibus (seis
ao todo) partiram no domingo.
Gilberto Portes, da direção nacional do MST, disse ter sido surpreendido pela invasão do prédio
do BNDES. Ele afirmou que o plano era um acampamento na sede
do banco, "por ser um símbolo
do programa de privatização e não
estar vigiado pela polícia como o
prédio da Bolsa do Rio".
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