São Paulo, quarta, 29 de julho de 1998

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Movimento afirma que idéia inicial era acampar

da Reportagem Local

O protesto de militantes do MST na sede do BNDES foi decidido em conjunto com os sindicatos filiados à Fittel em duas reuniões em São Paulo: na sede da CUT,no dia 6, e no teatro da PUC (Pontifícia Universidade Católica), no dia 21.
Gilmar Mauro, líder do MST, disse que participou de uma das reuniões, mas assegurou que não estava prevista a invasão do sede do BNDES. "A idéia era fazer um acampamento em frente ao prédio", afirmou Mauro.
Segundo o líder do MST, os sindicatos contribuíram com parte dos custos de fretamento dos ônibus que levaram sem-terra de quatro Estados (Minas, Espírito Santo, São Paulo e Paraná) para o Rio.
"Eles ajudaram em alguma coisa sim", afirmou Mauro, sem precisar quanto coube ao MST. Segundo ele, parte dos ônibus (seis ao todo) partiram no domingo.
Gilberto Portes, da direção nacional do MST, disse ter sido surpreendido pela invasão do prédio do BNDES. Ele afirmou que o plano era um acampamento na sede do banco, "por ser um símbolo do programa de privatização e não estar vigiado pela polícia como o prédio da Bolsa do Rio".



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