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Assessoria do Senado divulga defesa da proposta
da Sucursal de Brasília
A assessoria do Senado divulgou ontem um relatório de cinco
páginas em que defende as fontes
de recursos previstas nos projetos
que pretendem criar o fundo antipobreza idealizado pelo senador
Antonio Carlos Magalhães.
Segundo o relatório, ao prever o
remanejamento de 10% das verbas destinadas ao FEF (Fundo de
Estabilização Financeira), o fundo antipobreza não vai retirar recursos dos Estados e municípios.
"Com essa medida estão retornando aos municípios e Estados
os recursos retirados pelo FEF."
Sobre a contribuição compulsória mensal de 1% da renda líquida
de todas as pessoas físicas que recebem salário superior a R$ 2.000,
o documento afirma que menos
de 5% da população economicamente ativa recebe mais de R$
3.000 brutos.
"A contribuição média seria de
R$ 8 por mês, considerando-se a
dedução do imposto (de até 60%
no Imposto de Renda).
Além disso, diz o relatório, as
"contribuições dadas espontaneamente por mês são superiores
a isso e sem dedução no IR".
O documento também defende
o remanejamento de recursos arrecadados por meio do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), do II (Imposto de Importação) e do Imposto de Renda retido na fonte que fica com Estados e
municípios.
Segundo a assessoria do Senado, retirar parte dos recursos provenientes do IR que ficam com
Estados e municípios "não afetará
de forma relevante as finanças
dos diversos entes da federação".
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