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DA UNE À CÂMARA
Sabotado pelo PT, Aldo sofreu derrotas como coordenador político
Ex-ministro colecionou fracassos
DA REDAÇÃO
O deputado Aldo Rebelo (PC
do B-SP), conhecido por ter presidido a UNE (1980-1981), voltou a ganhar projeção nacional
no governo Lula como líder do
governo na Câmara e, a partir
de janeiro de 2004, como ministro da Coordenação Política.
Indicado para substituir o então ministro da Casa Civil José
Dirceu no papel de articulador
do governo, fracassou na função. Sabotado pelo PT, foi responsabilizado por várias derrotas -como a derrubada da MP
que proibia o funcionamento
dos bingos e a rejeição do salário
mínimo de R$ 260 pelo Senado,
ambas em 2004. Mas o pior resultado foi a eleição do deputado federal Severino Cavalcanti
(PP-PE), em fevereiro deste ano.
Desde então, a situação só piorou, com a derrubada da MP
232 e a criação da CPI dos Correios. Afastado do cargo em julho, foi escolhido para disputar
a presidência da Câmara, quando o Planalto percebeu que não
conseguiria eleger um petista.
José Aldo Rebelo Figueiredo
nasceu em Viçosa (AL) em 23 de
fevereiro de 1956. Seu pai era vaqueiro numa fazenda de Teotônio Vilela. Em 1975, ingressou
na Faculdade de Direito da Ufal
(Alagoas). Não concluiu o curso, mas virou líder estudantil e
passou a integrar a direção do
PC do B, então na ilegalidade.
Eleito presidente da UNE em
1980 em eleição direta. Disputou a Câmara em 1982 pelo
PMDB, sem êxito. Em 1985, filiou-se ao PC do B, pelo qual foi
eleito vereador em São Paulo
em 1988. Eleito deputado federal em 1990, votou a favor da
abertura de processo de impeachment de Fernando Collor
em 1992. Condenou a privatização e a quebra dos monopólios
estatais. Votou contra a reforma
previdenciária no governo FHC
e a favor no governo Lula.
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