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MÁFIA DO LIXO
Polícia Civil quer prisão preventiva de 4 dos acusados
DA FOLHA RIBEIRÃO
A Polícia Civil de Ribeirão Preto
(SP) pedirá hoje à Justiça a prisão
preventiva de quatro envolvidos
no inquérito que investiga a máfia
do lixo, suposto esquema de fraudes em concorrências públicas
para limpeza urbana na cidade e
em mais 15 municípios do Estado
e de Minas Gerais.
Segundo Benedito Antonio Valencise, delegado seccional de Ribeirão Preto, o pedido será encaminhado à tarde ao fórum local.
"As fraudes nas licitações estão
100% comprovadas. Não há duvida alguma", afirmou Valencise.
O pedido vai poupar o quinto
ex-diretor envolvido, o advogado
Rogério Buratti, porque ele teria
colaborado com a investigação
quando esteve preso em agosto,
por outro inquérito. Buratti é ex-secretário de Governo de Antonio
Palocci na Prefeitura de Ribeirão
Preto em 1993 e 1994, em sua primeira gestão (1993-1996).
Estão indiciados por formação
de quadrilha, sonegação fiscal e
lavagem de dinheiro e terão a prisão preventiva pedida, segundo o
delegado, o ex-presidente do grupo Leão Leão Luís Cláudio Ferreira Leão e os ex-funcionários Marcelo Franzine, Wilney Barquete e
Fernando Fischer. Não há prazo
para a prisão dos indiciados, de
acordo com o delegado.
Outro lado
Ferreira Leão informou, por
meio de assessoria, que está "colaborando com as investigações de
que é alvo, prestando todos os esclarecimentos e se colocando à
disposição". Afirmou ainda que
"estranha e lamenta o possível pedido de prisão, pois tem residência fixa e comparece toda vez que
é solicitado". O advogado de Wilney Barquete, Renato Martins,
afirmou que, pelas mesmas razões, não há motivo para a prisão
preventiva de seu cliente. A reportagem não conseguiu falar com os
advogados de Franzine e Fischer.
Em depoimento, ambos negaram
as acusações.
(MARCELO TOLEDO)
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