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PARANÁ
Agentes aceitaram a promessa do governo do Estado de estudar as reivindicações da categoria
Policiais civis decidem encerrar paralisação
WAGNER OLIVEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
Uma assembléia de policiais civis realizada na manhã de ontem
decidiu encerrar a greve, que começou na quinta-feira. Eles aceitaram uma promessa do governo
estadual de analisar as reivindicações da categoria.
O secretário de Segurança Pública, José Tavares, condicionou a
análise das propostas à volta imediata ao trabalho. Os policiais civis reivindicavam isonomia com
a Polícia Militar, que recebeu gratificações em torno de 10%. Eles
também querem renovação da
frota, compra de armamentos e
informatização de distritos.
O delegado-geral da Polícia Civil, Leonil Ribeiro, disse que a categoria teve "bom senso" ao decidir encerrar a greve e voltar ontem mesmo a trabalhar. Ele afirmou que o trabalho, nos dois dias
de paralisação, não foi prejudicado na maior parte das delegacias
de Curitiba e do interior.
O presidente do Sinclapol, Luiz
Bordenowiski, disse que a greve
não tinha conotação eleitoral.
"Nossas reivindicações são antigas e consideramos que o melhor
momento para a paralisação é
agora", declarou.
"Assim que o governo apresentou uma proposta, voltamos ao
trabalho. Isso prova que a nossa
greve não tinha objetivos eleitorais", afirmou. Ele disse que é filiado ao PMDB e que está apoiando o PT no segundo turno.
A assessoria de campanha do
candidato do PT à Prefeitura de
Curitiba, Angelo Vanhoni, afirmou que a volta ao trabalho dos
policiais um dia antes da eleição
mostra que a paralisação não teve
objetivos eleitorais, como havia
dito o secretário de Segurança.
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