São Paulo, domingo, 29 de outubro de 2000

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PARANÁ
Agentes aceitaram a promessa do governo do Estado de estudar as reivindicações da categoria
Policiais civis decidem encerrar paralisação

WAGNER OLIVEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

Uma assembléia de policiais civis realizada na manhã de ontem decidiu encerrar a greve, que começou na quinta-feira. Eles aceitaram uma promessa do governo estadual de analisar as reivindicações da categoria.
O secretário de Segurança Pública, José Tavares, condicionou a análise das propostas à volta imediata ao trabalho. Os policiais civis reivindicavam isonomia com a Polícia Militar, que recebeu gratificações em torno de 10%. Eles também querem renovação da frota, compra de armamentos e informatização de distritos.
O delegado-geral da Polícia Civil, Leonil Ribeiro, disse que a categoria teve "bom senso" ao decidir encerrar a greve e voltar ontem mesmo a trabalhar. Ele afirmou que o trabalho, nos dois dias de paralisação, não foi prejudicado na maior parte das delegacias de Curitiba e do interior.
O presidente do Sinclapol, Luiz Bordenowiski, disse que a greve não tinha conotação eleitoral. "Nossas reivindicações são antigas e consideramos que o melhor momento para a paralisação é agora", declarou.
"Assim que o governo apresentou uma proposta, voltamos ao trabalho. Isso prova que a nossa greve não tinha objetivos eleitorais", afirmou. Ele disse que é filiado ao PMDB e que está apoiando o PT no segundo turno.
A assessoria de campanha do candidato do PT à Prefeitura de Curitiba, Angelo Vanhoni, afirmou que a volta ao trabalho dos policiais um dia antes da eleição mostra que a paralisação não teve objetivos eleitorais, como havia dito o secretário de Segurança.


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