da Reportagem Local

ACM disse ontem que o apoio do presidente Fernando Henrique Cardoso não é suficiente para acabar com a guerra fiscal travada entre os Estados.
"Não é o apoio do presidente nem leis ou regras que vão acabar com a guerra fiscal", afirmou. FHC disse anteontem, no Pólo Petroquímico de Triunfo (RS), ser favorável ao fim da guerra fiscal por meio da reforma tributária.
"Isso só vai acabar quando houver um tratamento diferenciado para os Estados mais pobres. Até lá, a guerra fiscal vai existir apesar da vontade de São Paulo, Rio Grande do Sul e do presidente", disse o senador.
ACM aproveitou para alfinetar os governadores Olívio Dutra (PT-RS) e Mário Covas (PSDB-SP). Para ele, "quem fica chorando é porque não tem o que fazer".
ACM defendeu que a Lei de Responsabilidade Fiscal entre em vigor imediatamente após ser aprovada. Ele disse que o prefeito de São Paulo, Celso Pitta (PSN), fez uma "interpretação dúbia" de suas declarações sobre o tema. Pitta disse, anteontem, que ACM defenderia o adiamento da vigência da lei. O senador afirmou que é um "defensor intransigente da moralidade". "Quem roubou vai pagar adiantado e quem não roubou não vai roubar mais", disse.


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